Vale a pena?

Esta é a história de Ana* e Hélio*, que eu acompanhei tão de perto a ponto de poder descrevê-la nesta obra com tamanha riqueza de detalhes.

Resolvi escrever essa obra para que sirva de referência para as pessoas que se encontrem em situação mais ou menos parecida com a de Ana ou de Hélio.

Olhando para eles, pude perceber o quanto muitas vezes nos identificamos com uma situação sem ter plena consciência do que ocorre e do modo como devemos ou podemos agir.

Muitas vezes eu mesma me vi na situação da Ana, imaginando o que será que o meu “Hélio”, naquela circunstância, estaria pensando ou, então, como agiria diante do que eu pensava, fazia ou dizia.

E muitas vezes havia brigas, porque o pensamento do homem tem fundamentos por vezes tão diferentes dos da mulher que podem fazê-la crer que ele não se importa, quando, na realidade, ele pode estar tão perdido que não consegue lidar com a situação e suas ações só pioram as coisas.

Com isso, caso se identifiquem com alguns pontos, será possível realizar uma análise das circunstâncias que envolvem os personagens, a partir da descrição dos aspectos positivos e negativos do relacionamento, experiências bem e mal sucedidas, permeadas por sugestões e alternativas para os problemas que enfrentam, bem como outras maneiras de lidar com os conflitos.

Quantas Anas e quantos Hélios existem por aí, perdidos e sentindo-se desorientados, pela falta de parâmetro ou pela dificuldade de lidar com situações que fogem do padrão daquilo que a sociedade considera ideal ou normal?

Este é o grande desafio da história de Ana e Hélio: lidar com as dificuldades de um relacionamento incomum.

Conflitos são inevitáveis. Vale a pena?